História dos leques - RENATA FONSECA

domingo, 12 de agosto de 2012

História dos leques

História dos leques

Olá pessoal!!

Hoje vou fazer um post diferente. Vou falar de um acessório que antigamente fazia sucesso leques. Eu sempre adorei brincar com leques quando era pequena na minha imaginação era muito chique. Acho que atualmente ainda cabe usar esse acessório pelo menos aqui em Salvador que no último verão foi muito quente.

A seguir um pouco sobre leques

Os leques existentes séculos antes de Cristo. Eram enormes e não podiam ser fechados e quem os movimentava eram os escravos.  Na época dos grandes descobrimentos, os portugueses trouxeram do Japão a novidade dos leques retráteis, que logo se espalhou pela Europa, invadindo a França, tomando conta da Corte e dos salões e inspirando poetas e pintores. Nessa época os leques eram presos à cintura por delicadas e artísticas correntinhas. Para o Brasil foi trazida a moda com a vinda da família real portuguesa, no início do século XIX.

Linguagem dos leques

O leque não exercia, somente, a função de refrescar. Era, também, fonte de linguagem codificada das damas para os cavalheiros.
Alguns exemplos:

Eu te amo - Esconder os olhos com o leque aberto.
Aproxime-se - Andar com o leque, conduzindo-o aberto na mão esquerda.
Quando nos veremos? Leque aberto no colo.
Não me esqueça - Tocar o cabelo com o leque fechado.
Adeus - Abrir e fechar o leque.
Sim - Apoiar o leque no lado direito do rosto.
Não - Apoiar o leque no lado esquerdo do rosto.

Leque espanhol

Com varetas de nácar brancas entalhadas e com incrustações de ouro. Tela dupla de seda pintada dos dois lados por Miguel Drago. Século XX.  

Leque francês 1
Com varetas de nácar oriental, montado em seda natural com pinturas feitas à mão e apliques de renda bordados com lantejoulas douradas. Século XIX.

Leque tipo baralho
(somente varetas, sem guarnição de tecido – neste caso, as varetas estão unidas por uma fita de 1 cm de largura), feito de ébano totalmente entalhado, gravado e pintado à mão pelo esmerado artesão valenciano R. Quiles.

Leque baralho 2

Confeccionado totalmente em nácar branco com delicados entalhes feitos a cinzel por Blay Villa e com transparências também em nácar. 

Leque com vareta de marfim filigranadas

Tela dupla, pintada por Grassman, representando uma cópia da pintura de Ricci, “O concerto”. No reverso, a pintura é a suave paisagem de um lago. Primeira metade do século XX. 

Leque francês 2
Com varetas buriladas de nácar oriental e tartaruga, pintado à mão em tela dupla . Século XIX. 

Leque francês 3 

Com varetas de tartaruga entalhada e gravadas à mão, com incrustações em ouro. Tela de algodão pintada por Gabarda.  Século XIX. 

Créditos


Recebi por email, mas deve achar algo mais no google.


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@renatafashionfonseca